
Para entender o Enterprise Gateway Marketplace (EGM), modelo de negócio que tem sido formalizado bem recentemente, é necessário primeiramente subdividi-lo em conceitos menores e mais simples. Saiba mais no post que preparamos!
A história do marketplace
A ideia do que é um marketplace já está enraizada na sociedade, mesmo que grande parte das pessoas não a conheçam por este nome. Afinal, o que provavelmente era o primeiro modelo de marketplace foi lançado em 1984 pela CompuServe nos EUA – um software chamado Electronic Mall – e, durante a década de 90, modelos parecidos explodiram mundo afora.
O modelo demorou um pouco para chegar e se consolidar no Brasil, mas depois dos anos 2000 começaram a surgir diversos formatos e portais de marketplace, dos mais genéricos (como B2W Americanas – posteriormente Americanas SA -, OLX, Magazine Luiza, etc.) aos mais nichados (como Booking, Decolar, Elo7, AirBnB etc.). O sucesso deste modelo é tão notório que o MercadoLivre é hoje considerado a empresa mais valiosa da América Latina, sendo avaliado em U$90 bilhões. Outro exemplo é a Amazon, que hoje é a segunda empresa mais valiosa do mundo com um valuation de U$249,2 bilhões, desbancando gigantes como Google e Microsoft.
Como surgiu o Enterprise Gateway Marketplace
Marketplaces se tornaram parte do cotidiano social. Enterprise Gateway Marketplaces ainda não. Já é estabelecido que um Marketplace é um ambiente onde diversos fornecedores expõem seus produtos para diversos clientes adquiri-los. Desta forma, cada fornecedor ganha mais exposição e fecha mais negócios por conta da exposição gerada pelo coletivismo, ao mesmo tempo em que cada cliente ganha em praticidade, agilidade e confiabilidade, dado que passa a fazer negócios de uma forma padronizada em um só lugar.
O que precisa ser agregado neste conceito para definir de forma completa um EGM é o que exatamente é oferecido como produto. Em um mundo cada vez mais ágil, o tempo necessário para fechar um negócio e realizar uma contratação tem se tornado cada vez mais relevante para o sucesso deste próprio negócio, principalmente quando este negócio se trata de um projeto, empreendimento ou serviço especializado. Neste cenário, grandes corporações têm sofrido de forma cada vez mais intensa quando o assunto é a aquisição de novas soluções e serviços de forma rápida e confiável, principalmente quando tratamos de temas que pressupõem velocidade para serem eficientes, como comunicação, suprimentos, logística e inovação.
Leia mais – 4 maiores desafios de inovação
Um EGM é, portanto, um marketplace que facilita e ao mesmo tempo acelera o processo de contratação de empresas por outras empresas, seja por padronização de processo comercial, por pré-homologação de fornecedores, por assegurar maior confiabilidade ao comprador, ou diversas outras estratégias, particulares a cada EGM e ao setor no qual está inserido.
Alguns exemplos de Enterprise Gateway Marketplace são a BPool, na área de comunicação, Candex na área de pagamentos e Platt nas áreas de procurement (ou suprimentos) e inovação.
Gostou do conteúdo? Deixe sua opinião sobre o novo modelo de negócio. Não esqueça de acompanhar a Platt também no Linkedin.